AGENCIA BRASIL
Brasília – Terminaram em San José, na Costa Rica, as audiências públicas do julgamento na Corte Interamericana de Direitos Humanos, ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA), sobre a perseguição, morte e desaparecimento forçado de cerca de 70 pessoas durante a Guerrilha do Araguaia (1972 - 1975).
A ação é movida pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (também da OEA) e pelas organizações Grupo Tortura Nunca Mais, do Rio de Janeiro, Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos, de São Paulo, e Centro pela Justiça e o Direito Internacional.
O Estado brasileiro é réu na ação internacional por causa da falta de informações sobre as mortes e os corpos dos guerrilheiros e a impunidade dos militares que participaram da repressão ao movimento, cometendo crimes como detenção arbitrária, tortura e execuções sumárias.
Na defesa, apresentada pela delegação oficial, a tese é de que não há necessidade de julgamento internacional porque as questões já são enfrentadas internamente, por exemplo, em processos de reparação, e de busca da memória e da verdade; informou à Agência Brasil Cristina Cambiaghi, chefe da Assessoria Internacional da Secretaria de Direitos Humanos.
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